08/03/2021
Na noite de 5 de março, o bispo da diocese de Guarapuava, Dom Amilton Manoel da Silva, presidiu a missa de sétimo dia pela morte do padre Xaveriano, Aleixo Vera Armas, ocorrida em 27 de fevereiro. A celebração teve início às 18h e contou a com a presença de alguns paroquianos e sacerdotes amigos do padre Aleixo. Por causa do distanciamento social devido à pandemia de Coronavírus, muitas pessoas optaram por acompanhar a celebração de suas casas, pela internet.
O sacerdote de 61 anos estava internado com COVID-19 há três semanas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São José, naquela cidade.
Durante a celebração de sétimo dia, Dom Amilton pontuou que aquele era um momento de falar da vida, uma vez que padre Aleixo fez parte da vida das pessoas daquela comunidade e elas (pessoas), por sua vez, fizeram parte da vida do padre que doou sua existência tentando seguir os passos de Jesus Cristo com seus exemplos e amor. “Hoje, neste sétimo dia de sua páscoa, vocês não estão aqui para celebrar a sua morte, já que não celebramos a morte, mas sim, a sua ressurreição em Cristo ao volta para o Pai. Por isso, lembramos que ele (padre Aleixo) fez a sua páscoa há sete dias. E, em um momento profundo, como a tradição da Igreja nos pede, no sétimo dia, de modo particular, nós lembramos de nossos entes queridos, entregando ao ressuscitado, Jesus Cristo, toda a existência terrena de quem passou pela nossa vida e nos marcou com exemplos de santidade”, destacou Dom Amilton.
O bispo disse ainda, em sua homilia, que o testemunho de padre Aleixo enquanto sacerdote é muito forte e precisa ser lembrado. De acordo com Dom Amilton, ao relembrar seu trabalho à frente das atividades de Igreja, é sempre motivo de ânimo e de esperança para todas as pessoas. “Quero me deter neste testemunho de frutos salvíficos que foi o padre Aleixo. Todos aqui o conheceram muito mais do que eu. Durante oito anos, ele esteve, junto com outros missionários xaverianos, desenvolvendo um bonito trabalho pastoral, nesta paróquia, com suas comunidades. Eu me encontrei com ele em quatro ocasiões, uma vez que estou há pouco tempo na diocese. Em todas essas vezes, minha percepção só confirmou tudo aquilo que vocês, que conviveram com ele, têm falado. Lendo sua biografia e escutando os testemunhos das pessoas, percebo que padre Aleixo expressa disponibilidade e entrega de serviço à Igreja. Ao celebrar hoje a sua memória, devemos levar em conta sua missão e o desejo de não ser apenas um bom cristão, mas consagrar a sua vida a Jesus, aos apelos do Senhor e ir onde Deus quisesse que ele fosse. Foi um homem de Deus, um homem da Igreja que não temeu ir aonde era preciso”, sublinhou Dom Amilton.
