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Organizações eclesiais denunciam na ONU impactos da pandemia na população indígena

A denúncia, encaminhada à presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, foi apresentada em nome de diversas organizações eclesiais.

04/03/2021

Organizações eclesiais participaram, na segunda-feira, 1 de março, da 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça. Com um vídeo apresentado pelo coordenador provincial dos Missionários Combonianos no Brasil, padre Dario Bossi, as instituições denunciaram o impacto da pandemia sobre os povos indígenas.

A denúncia, encaminhada à presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, foi apresentada em nome de diversas organizações eclesiais: Articulação Comboniana de Direitos Humanos, Comissão Especial para a Ecologia Integral e Mineração da CNBB, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (CONIC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Franciscans International, Fundação Luterana de Diaconia, Rede Eclesial Panamazônica (Repam-Brasil), Rede Igrejas e Mineração, Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia (Sinfrajupe) e a VIVAT International.

Durante a sessão, padre Dario afirmou que a nova cepa do Coronavírus surgida em Manaus se espalhou para as regiões do Pará e além das fronteiras da Colômbia e do Peru devido à falta de prevenção, acompanhamento, medidas e instalações sanitárias adequadas. “Da mesma forma, não havia medidas suficientes para ajudar as vítimas. Por falta de oxigênio, muitas pessoas morreram desesperadamente sufocadas”, alertou o padre.

O sacerdote afirmou ainda que “é urgente que o governo do Brasil garanta a vacina com prioridade para as populações indígenas, bem como assistência financeira emergencial para todas as famílias pobres, até o fim da pandemia”.

Assista ao vídeo AQUI:

CNBB

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