21/05/2020
A empresa Pérola do Oeste, concessionária que realiza o transporte coletivo urbano em Guarapuava, afirmou em nota publicada em seu site que precisa de ajuda financeira da Prefeitura para não paralisar o serviço. Segundo a empesa, a queda de passageiros, causada pelas medidas de contenção do novo coronavirus, reduziu o faturamento da empesa e gerou desequilíbrio econômico-financeiro.
Segundo a empesa, desde o final de março foram solicitados subsídios. A assessoria não especificou, na nota, que tipos de subsídio foram solicitados, nem a quantia necessária. A reportagem da Rádio Cultura solicitou essas informações e aguarda retorno.
A Pérola alertou, contudo, “sobre o risco de colapso do sistema de transporte público na cidade, devido à necessidade de manutenção da oferta desse serviço essencial num momento de queda abrupta de passageiros em função das medidas de isolamento necessárias para conter o avanço da Covid-19”.
Ainda segundo nota publicada em seu site, a concessionária afirma que o serviço “já estava acontecendo em desequilíbrio econômico, sem reajuste da tarifa”.
Em declaração publicada no site, o diretor da empresa, Ruy Camargo, afirmou: “Agora temos esse grande desafio causado pela epidemia do coronavírus que ocasionou uma queda média de 85% no número de passageiros transportados no mês de abril. Já acumulamos compromissos de valores a serem pagos que superam o valor de R$ 1,6 milhões. Nenhuma empresa consegue continuar operando com um prejuízo desse”.
Segundo ele o faturamento atual não cobre nem mesmo as despesas de combustível e alertando sobre a iminente paralisação do sistema.
A prefeitura foi procurada, mas ainda não se posicionou. A responsabilidade pelo transporte coletivo é da Prefeitura., que concedeu o serviço, mediante licitação, a empresa Pérola do Oeste.